Queda do Brasil e ascensão da Asia: Aula 03
O objetivo deste curso é apresentar e discutir, do ponto de vista histórico-estrutural e macroeconômico, as principais características e especificidades da economia brasileira, no seu processo de desenvolvimento até os dias atuais, com particular destaque para a evolução da inserção do país na ordem internacional. O curso inicia com uma breve discussão sobre a formação econômica do Brasil e a transição de sua economia colonial para uma economia nacional – com a constituição do Estado Nacional brasileiro.Na sequência, o curso considera a evolução do Padrão de Substituição de Importações, destacando-se dois períodos distintos, denominados, respectivamente, de Nacional-Desenvolvimentismo (1030/1954) e Desenvolvimentismo Associado-Dependente (1955/1980). Destacam-se a sua estrutura e dinâmica, o papel fundamental do Estado, a construção da indústria de base, a internacionalização da economia a partir da 2ª metade dos anos 1950 e o Plano de Metas, a crise da 1ª metade da década de 1960 e o PAEG, o período do “milagre brasileiro” e a posterior desaceleração do crescimento e o II PND. Posteriormente, o curso analisa os principais momentos da crise estrutural da economia brasileira iniciada no começo dos anos 1980 (crise estrutural do chamado Modelo de Substituição de Importações); com ênfase na sua natureza e dinâmica e nas diversas políticas (fracassadas) de estabilização utilizadas no período: a política econômica ortodoxa adotada pelo Governo Figueiredo (denominada de Ajuste Monetário do Balanço de Pagamentos) e os planos heterodoxos de combate à inflação (Plano Cruzado, Plano Bresser e Plano Verão), conduzidos pelo Governo Sarney. No período mais recente, o curso aborda as principais tendências do capitalismo contemporâneo (Reestruturação Produtiva, Globalização e as Políticas Neoliberais) e a inserção dos países periféricos nessa nova realidade, com a apresentação e análise da constituição e consolidação, ao longo dos anos 1990 e 2000, de um novo padrão de desenvolvimento capitalista no Brasil. Em particular discute o chamado “Consenso de Washington”, o Plano Collor e o Plano Real – origem, implementação, impactos e crise. Adicionalmente, analisa, comparativamente, os Governos FHC e os Governos Lula, Dilma e Temer. Nesse curso passamos toda nossa experiência de mais de 20 anos como professores de economia em diversas universidade e escolas.
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Para um país emergente com grandes ambições, não há como escapar em um mundo de competição feroz e recursos limitados, senão explorar sua própria população para sustentar suas aspirações, ainda que isso pareça contraditório a curto prazo. Durante a era Meiji, os japoneses exploraram sua classe trabalhadora; os americanos fizeram o mesmo no século XIX; os antigos e novos tigres asiáticos, assim como a China moderna, seguiram caminhos semelhantes. Os europeus, por outro lado, exploraram menos sua força de trabalho local, já que contavam com colônias para aliviar a pressão sobre suas classes trabalhadoras (socialismo de Bismarck). No Brasil, Getúlio Vargas condenou a indústria nacional ao fracasso ao adotar teses colaboracionistas nos anos 1930, criando leis trabalhistas como a CLT e outras legislações trabalhistas. Esses custos adicionais prejudicaram nossas exportações e comprometeram nosso futuro econômico.