As surpresas e decepções do PIB do Brasil e entrevista com Claudio Considera

As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta terça-feira, 4. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou há pouco que o PIB do Brasil cresce 0,8% no primeiro trimestre de 2024. O número está dentro das expectativas do mercado. O agro não repetiu o surpreendente desempenho do mesmo período de 2023 e o destaque ficou por conta do aquecimento do comércio e dos serviços neste início de ano. O Ibc-Br, calculado pelo Banco Central e considerado uma prévia do PIB, havia crescido 1,08% no mesmo período. Dados mensais de comércio e serviços publicados pelo próprio IBGE já davam conta que os setores estavam aquecidos. O mercado estava melhorando as projeções de crescimento da economia brasileira para o ano de 2024, mas a previsão havia estacionado em 2,05%. Os prejuízos em razão das cheias no Rio Grande do Sul só devem começar a ser contabilizados no resultado do PIB do segundo trimestre do ano. Diego Gimenes entrevista Cláudio Considera, economista e coordenador do Núcleo de Contas Nacionais (NCN) do FGV IBRE.

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