Como o Japão Sobreviveu a 30 Anos de Estagnação
🚨COMO O JAPÃO PERDEU 3 DÉCADAS DE CRESCIMENTO🚨
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🛡️O Japão como Laboratório Econômico: Ascensão, Estagnação e Renovação
🛡️O Japão representa um dos mais fascinantes casos de estudo econômico do mundo moderno. Sua trajetória econômica nas últimas décadas demonstra como uma nação pode passar de um crescimento exponencial para uma estagnação prolongada, e finalmente para uma possível recuperação, servindo como exemplo e laboratório para políticas econômicas experimentais.
🛡️Nos anos 1980, o Japão viveu seu apogeu econômico. Após se reconstruir dos escombros da Segunda Guerra Mundial, o país transformou-se em uma potência global, com empresas japonesas adquirindo propriedades e negócios emblemáticos ao redor do mundo. O mercado de ações japonês batia recordes consecutivos, e o mercado imobiliário atingiu valores surreais – chegou-se a estimar que o terreno do Palácio Imperial em Tóquio valia tanto quanto todo o estado da Califórnia.
🛡️Entretanto, essa prosperidade exuberante chegou ao fim em 1989, quando o Banco do Japão, preocupado com a bolha especulativa, elevou drasticamente as taxas de juros. O governo também implementou medidas restritivas para o setor imobiliário. O resultado foi devastador: o índice Nikkei perdeu metade de seu valor e os preços dos imóveis desabaram. O que se seguiu ficou conhecido como a “Década Perdida”, embora na prática tenha se estendido por muito mais tempo.
🛡️Durante este período de estagnação, o Japão enfrentou um fenômeno raro: deflação persistente, salários congelados e crescimento econômico mínimo. Uma geração inteira de japoneses cresceu sem experimentar inflação ou aumento salarial, algo impensável em outras economias desenvolvidas.
🛡️Diante deste cenário, o Banco do Japão iniciou uma série de experiências monetárias sem precedentes. As taxas de juros foram progressivamente reduzidas até que, em 2016, o país implementou taxas de juros negativas – uma medida radical visando forçar os bancos a emprestar mais dinheiro ao invés de mantê-lo em reserva. Além disso, o banco central adotou o “controle da curva de rendimentos” e iniciou um programa agressivo de compra de títulos governamentais e ETF, tornando-se proprietário de parte significativa da bolsa de valores japonesa e de quase metade dos títulos do governo em circulação.
🛡️Apesar destes esforços extraordinários, os resultados foram medianos. A inflação continuou abaixo da meta de 2%, e as empresas japonesas, em busca de melhores retornos, direcionaram seus investimentos para o exterior. O Japão tornou-se o maior detentor estrangeiro de títulos do tesouro americano, superando a China.
🛡️Em 2022, finalmente o Japão atingiu sua meta de inflação de 2%, mas não pelos motivos planejados. O aumento foi principalmente impulsionado por fatores externos: custos energéticos elevados devido à guerra na Ucrânia e um iene desvalorizado. A inflação chegou a 4,3% em janeiro de 2023, a mais alta em décadas, sem um correspondente aumento salarial, o que significou perda de poder aquisitivo para a população.
🛡️Esta crise, contudo, trouxe oportunidades. Exportadoras como Sony e Toyota registraram lucros recordes devido ao iene desvalorizado, e líderes empresariais começaram a considerar aumentos salariais pela primeira vez em décadas. Em março de 2024, o Banco do Japão tomou uma decisão histórica: encerrou oficialmente sua política de juros negativos, simbolizando o fim de uma era econômica.
🛡️Olhando para 2025, a economia japonesa encontra-se em uma fase de transição significativa. Após décadas de estagnação, o país experimenta inflação acima da meta e um crescimento salarial mais robusto, levando o banco central a normalizar gradualmente sua política monetária. As perspectivas de crescimento são moderadamente positivas, embora persistam riscos importantes relacionados à inflação, à volatilidade do iene e às incertezas políticas e econômicas globais.
🛡️A experiência japonesa oferece lições valiosas sobre os limites da política monetária e a importância de reformas estruturais profundas. Demonstra que não existem soluções mágicas em economia e que políticas monetárias extremas podem ganhar tempo, mas não substituem mudanças fundamentais em áreas como o envelhecimento populacional e a flexibilização do mercado de trabalho. Enquanto o Japão vira esta página histórica, suas lições começam a ser compreendidas por outras economias ocidentais que enfrentam desafios semelhantes de crescimento lento, população envelhecida e dívida pública elevada.
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1:14 – A ASCENSÃO E QUEDA DO IMPÉRIO ECONÔMICO JAPONÊS
3:21 – O GRANDE EXPERIMENTO MONETÁRIO
5:25 – O DESPERTAR E AS LIÇÕES PARA O MUNDO
2 Comments
Caso real que mostra o problema de interferir na economia. Os austríacos estão certos, não se deve haver interferência na economia, livre mercado.
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